“Être Parisien, ce n’est pas être né à Paris, c’est y renaître”. Sacha Guitry
“A Parisiense, não nasce em Paris, torna-se lá”. Sacha Guitry
Existem muitos mitos ao redor das mulheres francesas. Que elas são todas elegantes e chics, que não fazem dieta, são graciosas, inteligentes e muito interessantes. Elas são donas daquele “je ne sais quoi” que todas no mundo admiram.
E é por isso que vou iniciar a retrospectiva do curso Bastidores de Moda em Paris, contando um pouco dos segredos dessa mulher tão encantadora.
Para quem ainda não sabe, em Novembro de 2016, tive a oportunidade de realizar o curso na Ecole Supérieure de Paris e em nossa primeira aula, tivemos uma imersão no universo da mulher Parisiense, ícone de moda e elegância em todo o mundo.
Na minha concepção, uma palavra define: Personalidade. Mas muitos atributos explicam e você vai entender agora.
Ser parisiense é uma atitude e não está limitado ao jeito de vestir-se, mas no jeito de portar-se. Está na forma sínica, sarcástica e bem humorada de expressar-se.
Ela não precisa de opinião e aceitação alheia. Ela é líder, não segue as pessoas. Não acompanha as tendências, valida-as!
Não importa se é rica ou pobre, uma parisiense bem vestida não é suficiente. Sua atitude anda junto com o estilo. Ela se interessa por tudo: cultura, moda, história, literatura. Uma mistura de moda e intelectualidade.
A parisiense pode ser sedutora, sexy, provocante, intelectual, bem sucedida. O bom gosto e o esnobismo se compõem. Ela sabe coordenar roupas caras com roupas baratas, sem perder a elegância.
Calça jeans, camisa branca e uma bolsa de marca reconhecida, é o look preferido. Ela não compra roupas e acessórios caros para ostentar, mas porque valoriza-os e usa-os para si mesma.
Para completar, não falta o batom vermelho nos lábios e o cigarro na não.
Do segundo dia em diante, passei a amar o batom vermelho e não tirei mais boca!
No próximo post, vou contar sobre a aula de perfume na Fragonard. Não perca!