A pandemia afetou todos os setores da economia, incluindo a moda. Com a escassez de matéria-prima, cresce a queda e suspensão na produção de vestuário. Tudo isso devido à alta no valor do algodão e a valorização do dólar.

A expectativa é de redução da ordem de 9,3% na safra de algodão em todo o Estado de Minas Gerais. As exportações caíram 49% durante a pandemia. Conforme a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), espera-se que o ano feche com queda de 19,5% na produção têxtil.

A viscose também acabou devido à demanda pelo tecido durante a pandemia. (Rogério Vasconcellos, vice-presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário do Estado de Minas Gerais (Sindivest-MG)).

Desde fevereiro de 2020, que a China, maior produtor de tecido do mundo, já estava com suas linhas de produções paradas. Com a paralisação nos demais países devido à pandemia, as fábricas de vestuário também tiveram que desacelerar.

O Grupo Pacífico Sul, indústria têxtil de Blumenau, encerrou as vendas para entrega este ano. A Marisol Malhas também suspendeu as vendas até segunda ordem, assim como a fabricante de elásticos Zanott.

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), “será necessário uns 90 dias para regularizar o fluxo da cadeia de produção e distribuição”.

Créditos: O Tempo, Fashion Bubbles, Jornal de Brasília

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